retalhos de um enloucrescer

bambufree

Desilhar-se talvez seja deserdar-se dos arames farpados da linguagem**Se as verdades não dialogam, esvaziam-se na forma dos nomes**Na ilha dos controladores nascem todos sem orelhas**A linguagem é a masmorra ou a alforria**Silêncio é a lingua que escreve os lugares dos sentidos**Não se afunda ilhas, assim se perderia o norte de tudo que não se quer**Ser ponte é, sobretudo, desidentificar-se da solidão**Liberdade é esquecer os óculos do julgamento**O patuá do desilhado é o pensamento

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