Feliz Natal
Nenhum fantástico conto noelino,
sem poderes que separam,
nem cheios vazios. Sem
abismos, festa de quereres rasos,
meritosos alardes, presentes de babel.
Prefiro acreditar em sapo
e ao invés de pendurar, gastar sapato
naturalmente, de pulo em pulo,
pulso a pulso, honrar a amplidão do lago
em que o coração se recria morada.
Não precisamos do mágico:
precisamos de amor de verdade.