Quimera
O olho que tudo vêamadurece entre as guerras e o cansaçonas trincheiras inexatas na ilha do querer.Vai desarmado recolhendo os espinhos lançadosos convertendo em unguento sagradode um espaço de paz.Essa paz distante dos combatestantas vezes pela ferida embotada.Desabotoa a veste do sonho douradoquando de areia e deserto os pés se revesteme segue guiado pelo céu.A lua é a barca onde repousam reflexosde uma luz ocultada, negada,que se revelará das sombras, quando elas suporem terem derrotado.