Renascimento

A noite que apaga os contornose enreda turva perspectivafinda. Porque é da noiteassim como antes do dia, o fim.Reerguem sonhos de nuvem macia com borda douradapelo céu do não vividona maciez matutina.A vida tem mansidão de cultivo infinitocoberto de orvalho de esperança,dedos delicados de moça, pés enraizados de homem velho,assobia como brisa sobre o tato dos sentidos,renova a pele na alquimia do afeto,e feito um deslizar marítimose reabre na coragem dos mistérios.

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