Todo 6 de agosto...

Incontáveis cachos de doçura levavam comprimentos em voltasa debruçar pelos ombros de menina entre os olhos redondos de lua,uma princesa em uma terra distante. Se eu pudesse,abraçava com toda a gigantesa do céu com as estrelas.- era esse nosso código, nossa brincadeira de fadas.Mais um aninho, e a princesa fica mais um cadim de moça grande...e se faz um dia da vida acordar com um pouco mais de sentido:porque amor, mesmo em silêncio, brota força na gente. Um peito largo dado a proteger, que eu brincava a chamar de rei criança,um desbravador paterno fiel a si. Se eu pudesse, abraçava feito violão, meu menino grande favorito.E passava o dia-vida-toda cantarolando e proseando,inventando histórias de um futuro bom de colher.Porque há vinte anos me ensina sobre sentimento. 6 de agosto talvez me seja o maior dia dos anos:o melhor amigo e a filha que eu escolherianasceram nele.

Anterior
Anterior

A Parede das Realizações

Próximo
Próximo

Na sala do então