A ciranda das mãos separadas
No vazio circular do umbigo, tum,
em errante compasso descasado repetitivo
Ronaldo sem olhar, sem ouvir, falando de si,
Junia se esquivando de tudo que negue a fantasia, ca tum,
Luís das feridas de todos debochando para se cobrir,
Soraia desfilando textos humanitários desumanizando, ca tum,
Lucas inventando intrigas por competição,
Fabiana derramando desculpas para ferir, ca tum,
Joana de fora com um abraço para dar e um abraço precisando
mas ninguém ofertando a mão
ca ca
.
.
.