Chorus
Nenhuma crítica, nenhuma dúvida,nenhuma coisa alguma enquantoos olhos sentem todas as úlcerasnão minhas, do outro, enquanto dançaa renda exposta das faltas, marcas.Nenhum colóquio, ponta de facaafiada sobre o peito do mundoque adormece em alucinação trôpega.Ah, mãezinhas, por onde andavamno tempo em que a dor se costuravaem nó temido, rugido, em todos nós?Sangravam, como nós, a urgência dos desafagos,carinhos, perdões, presenças.Desbotem as sirenes, contemporâneas apropriaçõesvoláteis, solúveis, passatempo.Ah, semelhantes, resgatema sutileza de si que rasgam, não temama delicadeza do contato.Nenhuma, nenhuma grande clareza se revelaráque já não o clarão posto em brasana lança da coragem de por à mostra o coração.Ao todo, por nós, apesar dos contras,em prol dos prós, rememos juntos a contradança.