Do ato de celebrar...
Um ou dois passos não contam o caminho. Partidas e chegadas, menos ainda. Não há resultado que traduza a caminhada, pequenos demais, olhá-los é ser despropositado. O real propósito só pode estar na caminhada, menos no passo, nas botas ou calçados, mais no que o chão se revela em espelho na caminhada. Somos o caminho, e isso basta. Celebrar a vida talvez seja esse transbordar de sentido em cada volta, tombo, encontro, vento, ensolação, descortina. Eis que aí está o grande encontro: quem se é, ao que te enamora a vida.