da série: QUANDOS, QUANTOS TANTOS
QUANDO se plastifica os escritos, descobre que os dedos permanecem empoeirando e as mãos calejando.
***
O tanto que se desacretida do vazio, vira potencial QUANDO descobre tudo nele estar contido.
***
QUANDO? Sei não... mas não mais duvido.
***
Se um lado é autosuficientemente alegre, QUANDO conserta o outro que só aos pares enxerga?
***
Desalojar um querer é dar espaço à vontade, QUANDO tudo passa a ser possível...
***
QUANDO cansa os sentidos, convém ir sem páraquedas ao novo ciclo.
***
Silêncios de mãos dadas QUANDO o mundo vira caos generalizado: se precisa.
***
Tanto mais se pacifica QUANDO se des-exageraliza...
***
QUANDO o movimento acha seu curso de rio, todos os QUANDOS se evaporam como água.